domingo, 25 de agosto de 2013

Good Omens


Nome: Good Omens
Autor: Neil Gaiman, Terry Pratchett
Gênero: Ficção
Idioma: inglês
Ano de Publicação: 1990

Sinopse:
De acordo com as “Precisas e Acuradas profecias de Agnes Nutter, Bruxa”(o único livro de profecias totalmente correto do mundo, escrito em 1655,antes da autora explodir), o mundo acabará em um sábado. No próximo sábado, para falar a verdade. Um pouco antes da janta.
Os exércitos do Bem e do Mal estão se formando, Atlantis se erguendo, sapos caindo co céu, e a calma se esgotando. Tudo parece estar indo de acordo com o Plano Divino. Exceto por um anjo um pouco nervoso e um demônio que gosta de luxo – ambos que viveram na face da Terra com os mortais desde A Criação, e têm gostado do estilo de vida – e não estão gostando nem um pouco desta quebra.
E alguém parece ter colocado o Anticristo no lugar errado…
O Apocalipse nunca foi tão engraçado.



Resenha:
Você nunca ouviu falar de Neil Gaiman? O que está fazendo ainda no Planeta Terra?
Então vou explicar: Neil é um autor britânico que escreveu Sandman, Coraline, Stardust… agora está lembrado? E Terry foi quem escreveu a grande série Discworld, da qual não sou muito fã, mas enfim. Os dois, um belo dia, ligaram um para o outro e disseram “oi! Que tal fazermos um livro sobre o fim do mundo?”, e foi assim que Good Omens surgiu.Exatamente, do nada.
E para um livro tão bom, isso é surpreendente – ou talvez não, considerando quem são os autores. O livro começa com Eva e Adão sendo expulsos do paraíso, e duas pessoas conversando – nesse caso, os protagonistas da história, o demônio Crowley e o anjo Aziraphale. Através dos milênios, essa certa amizade entre os dois se conserva, e quando os sinais do Apocalipse começam a se mostrar… bom, os dois ficam preocupados. Afinal de contas, os humanos são divertidos demais para morrerem todos de uma vez só.
O livro – além de muitos elementos fantásticos – possui um sarcasmo inerente, e a cada linha a sua única reação é querer rir até não poder mais. A confusão do cão infernal, ao ser simplesmente nomeado de “Cão”, Anathema Device – bruxa e descendente de Agnes, que acredita cegamente nas profecias. Sem mencionar que no meio desta confusão, está Adam Young – o anticristo, que foi parar na família errada, e foi criado errôneamente como qualquer ser humano normal, devido à falha de uma das freiras satânicas que estavam responsáveis pela troca de bebês. Ainda não quis ler? Então aguarde a chegada dos quatro cavaleiros do Apocalipse, a Morte, Guerra, Fome e Poluição – a Peste acabou tendo que se aposentar um pouco mais cedo, infelizmente. Sem falar nos outros motoqueiros (sim, os cavaleiros todos pertencem ao clube de motociclistas Hell’s Angels), os “novos” cavaleiros do Apocalipse, que nomearam-se devido a coisas que todo mundo odeia – estrangeiros, coisas-que-não-funcionam-mesmo-depois-que-você-bateu-nelas, caminhão-de-peixe e esse tipo de coisa. O livro me fez dar altas risadas, refletir sobre várias coisas – tanto religiosas como antropológicas – e ainda por cima querer ler de novo e de novo. E ser você é fã de Supernatural, vale a pena ler, já que o seriado tem pelo menos um zilhão de referências ao livro.
Com um humor inglês extremamente divertido, reviravoltas e trapalhadas de tanto anjos como demônios, Good Omens é um livro para guardar na estante para sempre, emprestar para todos os amigos, e até deixar cair a cópia na banheira. E ainda vem com o bônus de escolher se você quer a capa do Aziraphale ou do Crowley – de longe, alguns dos melhores personagens da ficção de todos os tempos.
Ficção? E quem disse que o apocalipse realmente não vai acontecer no sábado que vem?


Nota: 5/5

Quote:”All tapes left in a car for more than about a fortnight metamorphose into Best of Queen albums.”

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