Nome: Angelfall
Autor: Susan Ee
Gênero: Distopia,
Fantasia, YA
Idioma: Inglês
Editora: Hodder
& Stoughton, 325 páginas
Saga: Penryn & The End of Days, #1
Ano de
Publicação: 2011
Sinopse: It's been six weeks
since angels of the apocalypse descended to demolish the modern world. Street
gangs rule the day while fear and superstition rule the night. When warrior
angels fly away with a helpless little girl, her seventeen-year-old sister
Penryn will do anything to get her back.
Anything, including making a deal with an enemy angel.
Raffe is a warrior who lies broken and wingless on the street. After eons of fighting his own battles, he finds himself being rescued from a desperate situation by a half-starved teenage girl.
Traveling through a dark and twisted Northern California, they have only each other to rely on for survival. Together, they journey toward the angels' stronghold in San Francisco where she'll risk everything to rescue her sister and he'll put himself at the mercy of his greatest enemies for the chance to be made whole again.
Anything, including making a deal with an enemy angel.
Raffe is a warrior who lies broken and wingless on the street. After eons of fighting his own battles, he finds himself being rescued from a desperate situation by a half-starved teenage girl.
Traveling through a dark and twisted Northern California, they have only each other to rely on for survival. Together, they journey toward the angels' stronghold in San Francisco where she'll risk everything to rescue her sister and he'll put himself at the mercy of his greatest enemies for the chance to be made whole again.
Resenha:
Comecei
Angelfall com um pé atrás – e admito logo de cara, tenho um pouco de
preconceitos com livros de anjos. Lembro-me bem da época que teve aquela
modinha de tudo que é livro sobre anjos – anjos caídos, nephilim, anjos
normais, anjos guerreiros, anjos da guarda, argh. Eu até me encolhia quando ia
às livrarias, de tantas capas cheias de asas e afins. Anjos para mim era
Supernatural e acabou. (Admito que é errado fazer isso, mas convenhamos que
havíamos acabado de passar aquela horrível fase da literatura exclusivamente
vampiresca, que Ai Meu Deus, dá até vontade de chorar. Nem me repreendo por ter
mais essa implicância com modinha). Mas o que ocorreu, no final, foi uma
agradável surpresa – Angelfall não era nada como nenhum dos outros livros de
anjo que eu havia lido, com exceção talvez de “A Batalha do Apocalipse”.
Angelfall,
para começar, é uma distopia. O mundo foi invadido pelos anjos e os humanos se
encontram numa luta para sobreviver, dia após dia. E é difícil. A história
possui um ritmo rápido – nos primeiros três capítulos a trama principal já se
estabelece, e daí passa para frente numa velocidade incrível. O livro é bem
curtinho, e eu li em apenas dois dias. E posso dizer que ele não deixou de
surpreender.
Penryn,
a personagem principal, é uma garota determinada, esperta e realmente bacana.
Achei legal sua motivação, e ela é uma personagem bem real. Não está por aí
querendo salvar o mundo nem nada – apenas sua irmã mais nova. Ela é uma
personagem tranquila e agradável, e não daquelas que irritam e você tem vontade
de chutar a cabeça para ver se algum parafuso lá dentro ainda funciona (Sim,
tenho muitos problemas com heroínas). O que eu mais gostei na Penryn na verdade
foi o fato de ela ser genuína. No entanto, não foi o suficiente para ela entrar
para a minha lista de favoritas. Os outros personagens chamam muita atenção
também – e a que mais me cativou foi a mãe da Penryn. Meu Deus. Susan Ee faz um
trabalho assustador com a mãe da garota, e toda vez que ela aparecia eu sentia
calafrios. Ela tem uma personalidade supercomplexa, e foi muito bacana ver um
adulto participando da história também. E é claro, tem o Raffe – o anjo a quem
Penryn une forças para conseguir resgatar sua irmã. Raffe é bem arrogante no
começo, como todo anjo deve ser, mas aos poucos vai se desvendando ao longo do
livro. É um personagem bem interessante, e que estou bem interessada em ver seu
desenvolvimento. Quem Raffe é realmente é fácil de descobrir, principalmente
quando ele diz o significado do seu nome. Para qualquer obcecado com
significados de nomes, como eu, já estava bem na cara. Duh!
A trama
principal em si não é muito complexa – na verdade, o que mais chama atenção são
as sub-tramas e as coisas que irão se desenrolar nos próximos livros. Adorei a
realidade com que Susan trabalhou com os cenários e criou um mundo realista, e
nada de glorificar humanos falando que conseguiríamos derrotar os invasores de
primeira. Nada disso, a humanidade tem que apanhar muito primeiro. Outra coisa
interessante é o propósito da invasão dos anjos, e o modo como a sua hierarquia
e realidade são retratados. Achei muito interessante, principalmente o modo
como ela mistura a mitologia dos anjos no meio da história. Novamente, se você
for um entusiasta do assunto, vai curtir bastante essa nova maneira de coloca-los
no mundo. Outra coisa que preciso adicionar – aquele final. Sim, aquele final. É um desses que você tem
vontade de simplesmente sair correndo pela casa gritando e querendo botar fogo
em si mesmo de tão bom. Há tantas coisas a serem resolvidas, mais tantas tramas
e reviravoltas, foi simplesmente brilhante – apesar de eu ter adivinhado
algumas partes, mesmo assim eu gostei de onde a trama está sendo levada.
Enfim,
há tantas coisas interessantes em Angelfall – a distopia em si, o mundo, o
cenário, os personagens e a própria trama – que não há como não se entreter. Eu
estou doida para ler a continuação e ver onde a história de Penryn vai acabar.
Nota: 4/5
Quote: “I never thought about
it before, but I'm proud to be human. We're ever so flawed. We're frail,
confused, violent, and we struggle with so many issues. But all in all, I'm
proud to be a Daughter of Man.”
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