terça-feira, 27 de agosto de 2013

Angelfall (Penryn & The End of Days, #1)


Nome: Angelfall
Autor: Susan Ee
 Gênero: Distopia, Fantasia, YA   
Idioma: Inglês
Editora: Hodder & Stoughton, 325 páginas
Saga:  Penryn & The End of Days, #1
Ano de Publicação: 2011


Sinopse: It's been six weeks since angels of the apocalypse descended to demolish the modern world. Street gangs rule the day while fear and superstition rule the night. When warrior angels fly away with a helpless little girl, her seventeen-year-old sister Penryn will do anything to get her back.

Anything, including making a deal with an enemy angel.

Raffe is a warrior who lies broken and wingless on the street. After eons of fighting his own battles, he finds himself being rescued from a desperate situation by a half-starved teenage girl.

Traveling through a dark and twisted Northern California, they have only each other to rely on for survival. Together, they journey toward the angels' stronghold in San Francisco where she'll risk everything to rescue her sister and he'll put himself at the mercy of his greatest enemies for the chance to be made whole again.
 



Resenha:
                Comecei Angelfall com um pé atrás – e admito logo de cara, tenho um pouco de preconceitos com livros de anjos. Lembro-me bem da época que teve aquela modinha de tudo que é livro sobre anjos – anjos caídos, nephilim, anjos normais, anjos guerreiros, anjos da guarda, argh. Eu até me encolhia quando ia às livrarias, de tantas capas cheias de asas e afins. Anjos para mim era Supernatural e acabou. (Admito que é errado fazer isso, mas convenhamos que havíamos acabado de passar aquela horrível fase da literatura exclusivamente vampiresca, que Ai Meu Deus, dá até vontade de chorar. Nem me repreendo por ter mais essa implicância com modinha). Mas o que ocorreu, no final, foi uma agradável surpresa – Angelfall não era nada como nenhum dos outros livros de anjo que eu havia lido, com exceção talvez de “A Batalha do Apocalipse”.
                Angelfall, para começar, é uma distopia. O mundo foi invadido pelos anjos e os humanos se encontram numa luta para sobreviver, dia após dia. E é difícil. A história possui um ritmo rápido – nos primeiros três capítulos a trama principal já se estabelece, e daí passa para frente numa velocidade incrível. O livro é bem curtinho, e eu li em apenas dois dias. E posso dizer que ele não deixou de surpreender.
                Penryn, a personagem principal, é uma garota determinada, esperta e realmente bacana. Achei legal sua motivação, e ela é uma personagem bem real. Não está por aí querendo salvar o mundo nem nada – apenas sua irmã mais nova. Ela é uma personagem tranquila e agradável, e não daquelas que irritam e você tem vontade de chutar a cabeça para ver se algum parafuso lá dentro ainda funciona (Sim, tenho muitos problemas com heroínas). O que eu mais gostei na Penryn na verdade foi o fato de ela ser genuína. No entanto, não foi o suficiente para ela entrar para a minha lista de favoritas. Os outros personagens chamam muita atenção também – e a que mais me cativou foi a mãe da Penryn. Meu Deus. Susan Ee faz um trabalho assustador com a mãe da garota, e toda vez que ela aparecia eu sentia calafrios. Ela tem uma personalidade supercomplexa, e foi muito bacana ver um adulto participando da história também. E é claro, tem o Raffe – o anjo a quem Penryn une forças para conseguir resgatar sua irmã. Raffe é bem arrogante no começo, como todo anjo deve ser, mas aos poucos vai se desvendando ao longo do livro. É um personagem bem interessante, e que estou bem interessada em ver seu desenvolvimento. Quem Raffe é realmente é fácil de descobrir, principalmente quando ele diz o significado do seu nome. Para qualquer obcecado com significados de nomes, como eu, já estava bem na cara. Duh!
                A trama principal em si não é muito complexa – na verdade, o que mais chama atenção são as sub-tramas e as coisas que irão se desenrolar nos próximos livros. Adorei a realidade com que Susan trabalhou com os cenários e criou um mundo realista, e nada de glorificar humanos falando que conseguiríamos derrotar os invasores de primeira. Nada disso, a humanidade tem que apanhar muito primeiro. Outra coisa interessante é o propósito da invasão dos anjos, e o modo como a sua hierarquia e realidade são retratados. Achei muito interessante, principalmente o modo como ela mistura a mitologia dos anjos no meio da história. Novamente, se você for um entusiasta do assunto, vai curtir bastante essa nova maneira de coloca-los no mundo. Outra coisa que preciso adicionar – aquele final. Sim, aquele final. É um desses que você tem vontade de simplesmente sair correndo pela casa gritando e querendo botar fogo em si mesmo de tão bom. Há tantas coisas a serem resolvidas, mais tantas tramas e reviravoltas, foi simplesmente brilhante – apesar de eu ter adivinhado algumas partes, mesmo assim eu gostei de onde a trama está sendo levada.
                Enfim, há tantas coisas interessantes em Angelfall – a distopia em si, o mundo, o cenário, os personagens e a própria trama – que não há como não se entreter. Eu estou doida para ler a continuação e ver onde a história de Penryn vai acabar.


Nota: 4/5


Quote: “I never thought about it before, but I'm proud to be human. We're ever so flawed. We're frail, confused, violent, and we struggle with so many issues. But all in all, I'm proud to be a Daughter of Man.” 

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