Nome: The 100
Autor: Kass
Morgan
Gênero: YA, Distopia
Editora: Little Brown, 336 páginas (Lançamento da Galera
Record no Brasil marcado para Dezembro)
Série: The
Hundred, #1
Ano de
Publicação: 2013
Sinopse: In the future, humans live in city-like spaceships
orbiting far above Earth's toxic atmosphere. No one knows when, or even if, the
long-abandoned planet will be habitable again. But faced with dwindling
resources and a growing populace, government leaders know they must reclaim
their homeland... before it's too late.
Now, one hundred juvenile delinquents are being sent on a high-stakes mission to recolonize Earth. After a brutal crash landing, the teens arrive on a savagely beautiful planet they've only seen from space. Confronting the dangers of this rugged new world, they struggle to form a tentative community. But they're haunted by their past and uncertain about the future. To survive, they must learn to trust - and even love - again.
Now, one hundred juvenile delinquents are being sent on a high-stakes mission to recolonize Earth. After a brutal crash landing, the teens arrive on a savagely beautiful planet they've only seen from space. Confronting the dangers of this rugged new world, they struggle to form a tentative community. But they're haunted by their past and uncertain about the future. To survive, they must learn to trust - and even love - again.
Resenha:
Vejam
bem, eu adorei a premissa de ‘The 100’, porque como vocês todos já sabem, eu
amo romances distópicos. E uma que adolescentes são mandados para ver se os
humanos podem voltar ou não para a Terra depois de um Guerra Nuclear? Me
cativou assim que eu li a sinopse.
Contudo,
a história em si não foi lá as mil maravilhas. A autora escreve muito bem, mas
é principiante – e o que eu senti falta mesmo foi recheio na história. Não
tinha praticamente nenhum – pouquíssimas descrições, diálogos concisos e tudo
mais. Geralmente isso pode ser um ponto positivo, mas no caso de “The 100” foi
um problema porque praticamente não conhecemos nada desse mundo. O que gerou a
Guerra? Como são as Espaçonaves? O sistema de controle? Recebemos menções vagas
de tudo isso durante o livro mas nenhuma explicação direta. Basicamente, são
uns nomes flutuando por aqui e ali e nós leitores tendo que ver na bola de
cristal para adivinhar do que se trata.
Esse
aprofundamento da coisa – o recheio como um todo – faltou em todos os aspectos
do livro. Faltam mais detalhes da história, mais descrições de cenários e até o
aprofundamento dos personagens. Apesar de eu ter gostado da trama – que não é
nada brilhante nem nada assim – parece que tudo é tratado com muita
superficialidade. As coisas acontecem correndo, mal dá tempo de acompanhar. É claro
que isso faz do livro uma leitura super rápida, mas não dá tempo de se afundar
dentro da história.
Principalmente
com o final – aliás, uma ideia muito legal, faltou a construção de um suspense.
O ponto do livro é esse, na verdade: construção do suspense. Há muitas coisas
legais, conectadas, e o que aconteceu no passado se relacionando com o presente
é simplesmente genial, mas não há suspense de modo algum. Tem momentos que se
dariam dignos de um drama e lágrimas, mas a autora narra de um jeito tão chato
e sem profundidade que o máximo que conseguimos fazer é dizer um “oh!”. É como se o livro fosse narrado em uma linha
reta e num monólogo infinito e tedioso – não há momentos em que dá vontade de
pular a cadeira, jogar o livro no chão nem nada disso, porque não dá pra sentir
o clima do livro.
Depois
de ter feito três parágrafos de reclamação, vou aos pontos de que eu realmente
gostei: a história. Gostei muito, principalmente como todos os fatos se relacionam
entre si, o passado e o presente. Não tem nada de novo nessa trama, mas admito
que quando cheguei no final me arrepiei toda (aliás uma das únicas emoções
fortes que senti no livro, vou ser bem sincera). Gostei muito dos personagens –
eles todos tem um potencial enorme, mas parecem mal aproveitados. Dá pra ver
que por baixo deles tem mil e uma emoções prestes a explodirem e entrarem em
conflito, e é uma pena isso ser pouco aproveitado. E a leitura foi extraordinariamente rápida,
recheada de cenas de ação e contrastes.
No
geral, eu gostei, mas dá pra melhorar – e muito. Estou esperando que a Kass
Morgan resolva logo esse problema de construção de cena, porque essa série tem
muito potencial e eu odeio ver isso desperdiçado.
E pra
ficar num clima melhor, deixo vocês com o trailer da série que irá estreiar
baseada no livro. Nenhum dos personagens é como eu os imaginei, mas foi assim
que eu descobri o livro. E é claro que vou acompanhar a série, né?!
Nota: 3.5/5
Quote: “When
will we get to go home?” asked a boy who didn’t look much older than twelve.
“We are home”
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