segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros


Nome: Abraham Lincoln, Caçador de Vampiros
Autor:  Seth Grahame-Smith
Gênero:  Histórico, Ficção, Aventura
Idioma:  Já traduzido
Título Original: Abraham Lincoln, Vampire Hunter
Ano de Publicação: 2010

Sinopse:   Indiana, 1818. Sob o luar que se insinua por entre a densa floresta, uma pequena cabana se destaca. Dentro dela, o pequeno Abraham Lincoln, com apenas nove anos, está ajoelhado ao lado da cama em que a mãe agoniza, acometida do que os antigos chamavam de doença do leite.
Meu pequeno bebê..., sussurra ela antes de morrer. Anos mais tarde, o magoado Abe descobriria que o mal que vitimou sua mãe foi, na realidade, obra de um vampiro.
Então, quando a verdade se revela ao jovem Lincoln, ele registra em seu diário: (...) minha vida será rigorozamente estudar e me dedicar. Aprenderei tudo. Tornarei-me um guerreiro maior que Alexandre. Minha vida terá um único propósito. Dotado de impressionantes altura, força e habilidade com a machadinha, Abe traça um plano de vingança que acabará por levá-lo à Casa Branca.
Seth Grahame- Smith reconstitui a história real do maior presidente da história norte-americana e desvenda todos os segredos da Guerra de Secessão, além de revelar o papel crucial que os vampiros desempenharam no nascimento, na ascensão e no (quase) declínio dos Estados Unidos.


Resenha:
Confesso por meio desta que a reação que tive ao ver este livro, pela primeira vez em uma livraria, foi um grande “NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOO”, acompanhado de vários pontos de exclamações e alguns palavrões. É um absoluto sacrilégio. Estou cansada de vampiros. Chega. Não agüento mais. É um absurdo. Ainda por cima essa.
Então imaginem a minha surpresa quando minha mãe irrompe pelo quarto e praticamente joga o livro na minha cara, dizendo que precisava começar a lê-lo imediatamente. Principalmente porque você nunca desobedece minha mãe em sã consciência, tratei de terminar o livro logo (esperando reclamar do começo ao fim).
O pior – ou melhor, dependendo do ponto de vista -, é que nem tive uma oportunidade para fazer isso. O livro é inacreditavelmente bom.
Primeiro que Smith nos prende com uma leitura chamativa, criativa, e começando de um jeito nada convencional. A não ser pelo fato de nos primeiros capítulos, a história parecer chata pra dedéu, o livro continua em ritmo acelerado. Não tem como não simpatizar com Lincoln, esforçado e trabalhador, com Henry – um vampiro que caça os próprios vampiros, e outros caçadores e personagens históricos que aparecem ao longo da trama. Smith consegue balancear perfeitamente os fatos históricos e essa vida escondida que o futuro presidente levava, tudo por causa de criaturas do submundo. Além disso, essa conciliação só nos faz interessar mais pela história da guerra civil americana e pelo próprio presidente (ambos assuntos pelo qual sou avidamente interessada, principalmente se envolvem romances bons). Acho que isso é um dos fatores mais importantes, já que de nada adianta não conhecer a história oficial de um homem importante como esse. A leitura se dá extremamente rápido, enquanto o narrador alterna entre a vida de Lincoln, recontada pelo diário, e a sua própria – envolvendo todos seus problemas para escrever essa biografia. Ela contém certos pedaços do diário, da história americana da época (incluindo uma explicação vampiresca sobre a escravidão vantajosa no sul. Sangue de graça!) e alguns trechos de discursos que Abraham Lincoln fez na Casa Branca.
No mais, foi nada menos do que um livro surpreendentemente bom, que excedeu minhas expectativas – ao mesmo tempo em que eu me divertia a beça. Autores sarcásticos, você sabe como é. Só não posso deixar de recomendar para qualquer um que tenha algum interesse por história, matança de vampiros e um pouco de humor.
Principalmente agora que até vai sair um filme – e com produção de ninguém menos que Tim Burton. Acho que dessa vez ele pirou mais do que eu.


Nota:  5/5


Quote:  “Without death,' he answered, 'life is meaningless. It is a story that can never be told. A song that can never be sung. For how would one finish it?”

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