Nome: Prodigy
Autor: Marie Lu
Gênero: Distopia, Ficção, YA
Idioma: Português
Editora: Prumo, 305 páginas
Título Original: Prodigy
Saga: Legend
Ano de Publicação: 2013
Sinopse: Os
opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra,
extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações
em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que
restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o
criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez.
Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o
controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da
guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço
que as transformações exigirão deles.
Resenha:
Li
Legend no começo do ano e gostei bastante – a história e a trama em si não
possuem nada de novo ou algo que fará você perder a respiração, mas a escrita
de Lu é fluida e muito tranquila, e os personagens são bem construídos. Nesse
volume da saga, Lu não surpreende – nem de maneira boa nem de maneira ruim, na
minha opinião.
Quando
comecei a ler Prodigy não esperava nada melhor que o primeiro, mas foi bom
constatar que os dois livros possuem as mesmas qualidades. Gosto muito da
narrativa alternada entre os capítulos de June e Day, que proporcionam um
insight bem diferente da história – é interessante ver como dois personagens
que se conectam um ao outro também possuem opiniões tão divergentes. Eu
particularmente não consigo escolher entre nenhum dos dois – acho ambos
personagens tão diferentes e que adicionam tanto à trama. Caso os dois não
estivessem no livro, Prodigy seria uma distopia bem genérica – mas June e Day
contribuem a sua própria maneira para não deixar o livro entediante.
O ritmo
de Prodigy é rápido e a trama evolui praticamente na velocidade da luz – a cada
página que vira uma coisa nova está acontecendo. Gostei muito que foram nos
apresentados os outros países e o resto do mundo, e o que pensam a respeito da
República. As atividades dos Patriotas progredindo também é muito interessante
de ver.
Os
pontos negativos de Prodigy para mim foram principalmente dois – ao invés de
encontrar muitas viradas na trama, eu conseguia adivinhar muita coisa do que
iria acontecer. A personalidade do Anden e quem ele é de verdade, eu matei a
charada em menos de cinco minutos. Apesar de que a parte do Razor e sobre as
decisões da República me surpreenderam um pouco, também. Outra coisa que não
gostei foi a evolução da personagem da Tess, e os outros “triângulos amorosos”
que pareceram surgir pela trama. Achei bem desnecessário e completamente fora
do lugar – principalmente em vista do objetivo dessa relação entre ela e Day.
Para acontecer o que aconteceu, os dois bastariam continuar amigos e pronto,
sem essa besteira de querer inserir outra parte romântica.
No
entanto, gostei muito de Prodigy. Foi uma leitura bastante rápida e com a qual
consegui me divertir e mais uma vez voltar aos personagens que tanto gosto
dentro dele – principalmente a June, que é simplesmente demais. Além do mais,
agora fiquei louca para ler o próximo – principalmente devido ao jeito como o
livro acaba. Quer um cliffhanger maior? Maldita Marie Lu arruinando meu OTP!
Mas não direi mais nada, porém saibam que fiquei muito frustrada com o final e
quero que dezembro chegue logo para eu finalmente poder ler a conclusão para a
saga.
Em
resumo, minha opinião sobre Prodigy é: se você adorou Legend, vai adorar o
segundo livro. Se gostou do primeiro, vai gostar muito de Prodigy também. Mas
se você já não gostou de Legend – e pegou o segundo livro para dar uma “segunda
chance” a série, melhor deixar ele de lado, pois Prodigy se dá exatamente da
mesma maneira que o primeiro livro da saga.
Nota: 4/5
Quote: “I take a step toward
him and grin cheerfully. "With all due respect, I don't see the Republic
tacking up wanted posters with your pretty face on them.”
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