sábado, 14 de setembro de 2013

Prodigy (Legend, #2)


Nome:  Prodigy
Autor: Marie Lu
 Gênero:  Distopia, Ficção, YA
Idioma: Português
Editora: Prumo, 305 páginas
Título Original: Prodigy
Saga:  Legend
Ano de Publicação: 2013

Sinopse:  Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez.
Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.


Resenha:  
                Li Legend no começo do ano e gostei bastante – a história e a trama em si não possuem nada de novo ou algo que fará você perder a respiração, mas a escrita de Lu é fluida e muito tranquila, e os personagens são bem construídos. Nesse volume da saga, Lu não surpreende – nem de maneira boa nem de maneira ruim, na minha opinião.
                Quando comecei a ler Prodigy não esperava nada melhor que o primeiro, mas foi bom constatar que os dois livros possuem as mesmas qualidades. Gosto muito da narrativa alternada entre os capítulos de June e Day, que proporcionam um insight bem diferente da história – é interessante ver como dois personagens que se conectam um ao outro também possuem opiniões tão divergentes. Eu particularmente não consigo escolher entre nenhum dos dois – acho ambos personagens tão diferentes e que adicionam tanto à trama. Caso os dois não estivessem no livro, Prodigy seria uma distopia bem genérica – mas June e Day contribuem a sua própria maneira para não deixar o livro entediante.
                O ritmo de Prodigy é rápido e a trama evolui praticamente na velocidade da luz – a cada página que vira uma coisa nova está acontecendo. Gostei muito que foram nos apresentados os outros países e o resto do mundo, e o que pensam a respeito da República. As atividades dos Patriotas progredindo também é muito interessante de ver.
                Os pontos negativos de Prodigy para mim foram principalmente dois – ao invés de encontrar muitas viradas na trama, eu conseguia adivinhar muita coisa do que iria acontecer. A personalidade do Anden e quem ele é de verdade, eu matei a charada em menos de cinco minutos. Apesar de que a parte do Razor e sobre as decisões da República me surpreenderam um pouco, também. Outra coisa que não gostei foi a evolução da personagem da Tess, e os outros “triângulos amorosos” que pareceram surgir pela trama. Achei bem desnecessário e completamente fora do lugar – principalmente em vista do objetivo dessa relação entre ela e Day. Para acontecer o que aconteceu, os dois bastariam continuar amigos e pronto, sem essa besteira de querer inserir outra parte romântica.
                No entanto, gostei muito de Prodigy. Foi uma leitura bastante rápida e com a qual consegui me divertir e mais uma vez voltar aos personagens que tanto gosto dentro dele – principalmente a June, que é simplesmente demais. Além do mais, agora fiquei louca para ler o próximo – principalmente devido ao jeito como o livro acaba. Quer um cliffhanger maior? Maldita Marie Lu arruinando meu OTP! Mas não direi mais nada, porém saibam que fiquei muito frustrada com o final e quero que dezembro chegue logo para eu finalmente poder ler a conclusão para a saga.
                Em resumo, minha opinião sobre Prodigy é: se você adorou Legend, vai adorar o segundo livro. Se gostou do primeiro, vai gostar muito de Prodigy também. Mas se você já não gostou de Legend – e pegou o segundo livro para dar uma “segunda chance” a série, melhor deixar ele de lado, pois Prodigy se dá exatamente da mesma maneira que o primeiro livro da saga.


Nota: 4/5

Quote: “I take a step toward him and grin cheerfully. "With all due respect, I don't see the Republic tacking up wanted posters with your pretty face on them.” 



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